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2013/05/07

Pointer Inglês





A  origem do Pointer Inglês é bastante controversa. Alguns estudiosos afirmam que o Pointer originou-se na Espanha e outros defendem que foi desenvolvido na Inglaterra, a partir de cruzamentos de Foxhounds e Greyhounds. Segundo William Arkwright , reconhecido como o maior estudioso da raça, o Pointer Inglês originou-se no Oriente, de onde foi levado para a Itália, passando pela Espanha (onde teria desenvolvido sua estrutura de crânio atual) e finalmente, da Espanha para a Inglaterra onde se desenvolveu até atingir sua forma moderna.

Os Pointers foram apresentados em exposições pela primeira vez no ano de 1859 em Newcastle-on-Tyne, Northumberland. Esta exposição tinha como objetivo mostrar que bons cães de caça poderiam ser bonitos, bem estruturados e inicialmente era restrita a Pointers e Setters. Com o sucesso obtido, foi ampliando as raças participantes e é considerada a precursora das atuais exposições de estrutura e beleza. Já em 1877, a Westminster Kennel Club, a mais importante exposição cinófila mundial tinha inscritos mais de 100 Pointers.
O Pointer traz no nome sua principal função: encontrar a presa e ‘apontá-la’ (to point) para o caçador. Para desempenhar bem essa atividade, o Pointer possui um faro excepcional, e apresenta extrema agilidade e grande força física que lhe permite percorrer grandes distâncias até encontrar a caça.
Desenvolvido e aprimorado para a caça, sua popularidade nos países onde o esporte é permitido é enorme. Na Itália e na Espanha está há anos entre as dez raças mais populares.
Um bom exemplo da paixão que a raça desperta, os caçadores ingleses costumam levar os Pointers para o campo apenas com a finalidade de apontar a caça, deixando para outros cães (labradores e Cockers) a tarefa menos ‘artística’ de ir apanhar a peça depois de abatida.
No Brasil, onde é ainda é mais conhecido como "perdigueiro", apesar das restrições à caça, o Pointer também é bastante conhecido.
Um dado curioso sobre o comportamento dos cães de aponte, nos quais incluem-se os Pointers e os Setters é levantado por Stanley Coren, autor do livro "A Inteligência dos Cães". Segundo ele, o comportamento típico desses cães, que, ao localizar a presa assumem sua postura característica, ficando imóveis, seria o resultado de um ‘curto-circuito’, uma sobrecarga neural que ‘congela’ o animal diante da presa. A ausência deste ‘curto-circuito’ impeliria o animal sobre a caça. O mesmo tipo de comportamento pode ser observado nos lobos, onde um animal-guia, ‘congela’ apontando a presa e mantendo sua postura até que o restante dos membros efetive o ataque.



Imagem extraída do site VIP PointersEm razão de sua principal função – a caça em estreita sintonia com o caçador – o Pointer é também um excelente cão de companhia. Meigo, ativo, extremamente ágil, por onde passa conquista admiradores e muitos proprietários, apaixonados pela raça, fazem questão de tê-los por perto, mesmo em ambientes considerados pequenos para sua vitalidade. No entanto, os próprios criadores são unânimes em afirmar que, para que possam desenvolver-se bem (física e mentalmente) devem poder gastar sua enorme energia, e portanto, os passeios diários e muito exercício são fundamentais.
O Pointer é alegre e muito resistente. Enfrenta bem todo tipo de brincadeira e é extremamente tolerante com as crianças. Afável e companheiro, costuma relacionar-se bem até mesmo estranhos sendo, portanto, inadequado para a função de guarda.
Para desenvolver bem sua função primordial – apontar a caça – são cães que latem muito pouco, o quê facilita sua manutenção mesmo em apartamentos. Seu pêlo curto também é uma característica que facilita sua higiene e limpeza uma vez que não retém muita sujeira nem tem cheiro forte.
Uma boa alternativa para quem tem um Pointer na cidade é treiná-lo para agility, esporte praticado em grandes espaços abertos, em circuitos compostos por vários obstáculos a serem transpostos. A prática do agility requer treino de obediência prévio, o que pode melhorar ainda mais o convívio com o cão e aguçar sua sintonia com o dono.

Os Pointers são cães extremamente atentos ao dono, característica que ajuda muito no adestramento de obediência e no treino específico para a caça. Na escala de inteligência elaborada por Stanley Coren, em seu livro A intelegência do seu cão o Pointer Inglês está na 43ª posição. Por sua atuação complexa nos campos de caça, em que precisa tomar decisões acerca da direção a seguir, o Pointer tem uma personalidade bastante independente e, ao mesmo tempo que são muito apegados ao dono não costumam solicitar carinhos e atenção o tempo todo.



Desde muito cedo o filhote já demonstra todas as características do cão adulto, estando sempre pronto para a ação. Apesar de não ser um cão teimoso, o Pointer precisa ser controlado com firmeza mas sem violência desde filhote. É recomendável, por exemplo, delimitar áreas de acesso livre e restrito ao filhote dentro de casa.

Uma boa dica para quem pretende ter um Pointer como cão de companhia é procurar adquirir filhotes cujas linhagens tenham sido desenvolvidas mais para exposições do que para a caça, o que pode originar filhotes relativamente mais calmos.
Ao contrário do Pointer Alemão, o Pointer Inglês tem a cauda inteira, mas seu comprimento não pode ultrapassar o joelho, nem apresentar protuberâncias.
O filhote deve ser quadradinho, com o stop (linha que forma o perfil do focinho) bem definido, orelhas de tamanho médio e textura aveludada, rentes às faces, e sem ergots (quinto dedo) nas pernas traseiras e, principalmente, deve passar a impressão de força, sem ser grosseiro ou pesado.



O padrão da raça estabelece uma grande variedade de cores e combinações.
Os mais comuns são os pointers bi-colores, em que combina-se o combina o branco com laranja, com limão, com preto ou com fígado, mas os tricolores e os sólidos (uma cor só) também são permitidos.

1 comment:

  1. Gosto Bastante deste Post!
    Bom Blog!
    Mandei-vos uma mensagem para o mail.

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